quarta-feira, 31 de março de 2010

Gestão de Segurança Pública/UNIBH

Reitora visita secretário de Estado de Defesa Social de Minas Gerais
Confiram: http://www.unibh.br/site/noticias/noticias.php?pivotId=13159

Abraços

Junio Luis

A Tríade da Inteligência

O texto a seguir refere-se à obra de André Soares, o E-Book, A tríade da Inteligência, pertencente à empresa privada “Inteligência Operacional”, que exerce atividades de informação, assessoria, consultoria, cursos e treinamentos sobre Inteligência Operacional e Inteligência de Estado, em todo o território nacional.

A Tríade de Inteligência é uma obra que visa apresentar uma concepção clara da atividade de inteligência, colocando como ponto chave os pilares que a fundamentam, Legalidade, sigilo e ética.

O E – Book em questão é constituído por tópicos, nos quais, o autor procura passo a passo transmitir de forma objetiva o que antecede o trabalho de inteligência e sua funcionalidade propriamente dita. Inicia-se narrando o conceito de inteligência como fator primordial ao entendimento do conteúdo. Em seguida, aborda a inteligência como atividade de Estado, contra inteligência e inteligência operacional, finalizando com a exposição do trabalho da ABIN – Agencia Brasileira de Inteligência.

A Tríade da Inteligência proporciona ao leitor uma visão clara do trabalho de inteligência como sendo uma atividade particularmente dotada de habilidades voltadas à solução de problemas, ou, conforme o autor: “Isto significa que, no contexto da Tríade da Inteligência , “ Inteligência ” é capacidade de encontrar soluções, para problemas de quaisquer naturezas”.

Contudo, ele é cuidadoso ao introduzir o tema, para isso, primeiramente, é definido aos leitores o conceito de “inteligência”. Para ser preciso na exposição do assunto, André Soares lança mão de diferentes fontes do conhecimento, como, o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, a Psicologia, a Filosofia, as Artes e o Ramo dos Negócios.

Após explorar o tema “inteligência”, o autor afirma que, “inteligência é uma condição inerente ao ser humano, e que “atividade de inteligência é sua aplicação efetiva em casos concretos. Em seguida é abordado o contexto da “inteligência de Estado”, como sendo uma denominação mais técnica para tratar das “atividades de inteligência” exercida pelos Estados constituídos. Concomitantemente, apresenta-se o tema “contra inteligência”, é explicada, que, esta, é uma atividade voltada para a proteção dos sistemas de interesse. Em seqüência, ele aborda as “operações de inteligência”, frisando ser a parte mais importante do serviço de inteligência. É no serviço de inteligência que a tríade da inteligência se encontra, como sendo a base de sustentação e validação das atividades de inteligência: Legalidade, sigilo e ética. Tendo, arranhado ou perdido algum destes pilares, as ações de inteligência estarão fadadas a nulidade e sanções decorrentes das legislações presentes nos estados democráticos de direito, ressalta o autor. Para justificar, Soares alega que os maiores problemas advindos dos serviços de inteligência estão diretamente ligados ao descontrole desse segmento.

Ao finalizar a obra, André Soares destaca a Agencia Brasileira de Inteligência– ABIN, como sendo órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência – SISBIN, instituído pela lei 9883 de 07 de dezembro de 1999.

Tal obra é notória, uma vez que, para garantir com eficiência os serviços essenciais e constitucionais de Estado, os “serviços de inteligência” devidamente apoiados na tríade da inteligência: Legalidade, sigilo e ética, garantirão o sucesso de todos os trabalhos que envolvam informações sigilosas, importantes e acima de tudo, de interesse exclusivo da organização, sem que tais “serviços” sejam “derrubados” pelas mais diversas faces da ilegalidade e irregularidade.

Logo, o texto de André Soares é objeto de leitura de todos os estudantes e agentes públicos que visão compreender a “inteligência” agindo em conjunto com a tríade que sustenta as ações dos “serviços de inteligência” nos estados democráticos de direito.


André Soares é Mestre em Operações Militares e experiente consultor em Inteligência de Estado. Possui formação, qualificação e atuação de excelência, especialmente em Inteligência, Contra Inteligência e Operações de Inteligência. É Diretor - presidente da empresa “Inteligência Operacional”. www.inteligenciaoperacional.com

O autor da resenha
Junio Luis Ferreira sena
Graduando em Gestão de Segurança Pública pelo Centro Universitário de Belo Horizonte - UNIBH

terça-feira, 23 de março de 2010

CBN - A rádio que toca notícia - Jornal da CBN

CBN - A rádio que toca notícia - Jornal da CBN

Caros amigos contribuindo com assuntos pertinentes à segurança pública com cidadania e através da CBN repasso estas informações sobre o sistema prisional brasileiro.

Abraços

Junio Luis Ferreira Sena
Graduando em Gestão de Segurança Pública/UNIBH

CBN - A rádio que toca notícia - Fato em Foco

CBN - A rádio que toca notícia - Fato em Foco

Prezados leitores. Está é uma excelente entrevista que trata assuntos pertinentes ao sistema Prisional Brasileiro.

domingo, 7 de março de 2010

“Só a diferença choca”

Esta análise trata do filme “o oitavo dia” de Jaco van Dormael, um drama, que conta a história de um empresário (Harry) sufocado pela rotina do trabalho e conflitos familiares, mas que toma novos rumos ao encontrar o personagem (Georges) portador de síndrome de down.

O filme retrata o cotidiano de Harry que não diferente da vida real, trás para o espectador a conceito do trabalho com ferramenta básica para a sobrevivência do homem sendo abafada pela rotina angustiante de viver para trabalhar. Resultado desta distorção social, trás para o ator o efeito colateral dramático em sua vida familiar, o desprezo dos filhos, fim do casamento, etc.

Paralelamente, é mostrado a história de Georges, portador de síndrome de down que após perder sua mãe, foi abandonado pelos demais familiares passando a viver em um instituto para portadores de necessidades especiais. No filme é notório observar que naquela região e naquele determinado espaço de tempo as pessoas consideradas normais não se preocupam muito com os “diferentes”, fato este que se confirma quando logo no início Georges deixa o instituto e parte só em busca da sua mãe, que por sinal havia falecido há alguns anos.

Perdido na estrada, Georges é por acaso, encontrado por Harry, que o leva para um hospital, mas não consegue interná-lo. A partir daí, os dois começam a se interagir e Harry começa a viver forçadamente em outra realidade, marcada pelas diferenças existentes entre os seres humanos. Até o encontro com Georges, Harry levava uma vida marcada pela rotina, passando a maior parte de seu tempo junto de pessoas socialmente similares a ele, fazendo as mesmas coisas, preso no trânsito, distanciamento dos familiares, etc. Totalmente diferente do comportamento de Harry é Georges, que devido suas limitações psíquicas enxerga o mundo de forma mais colorida, mágica e acima de tudo, dócil.

Não é de se estranhar que no princípio a convivência entre ambos é marcada por desavenças devido às diferenças comportamentais. Singular a esta realidade, Harry enfrenta mais problemas familiares, momento este, em que a companhia de Georges passa a ser fundamental para que Harry comece a enxergar que algo de muito serio está ocorrendo em sua vida, e que mudanças precisam ser tomadas urgentemente.

Lidar com mudanças não é algo fácil, mas à partir do momento que Harry passa a observar o comportamento de Georges e seus amigos também portadores de síndrome de down, ele passa a enxergar o mundo de outra forma. Percepção que o leva a tomar outras atitudes muito mal interpretadas pelas pessoas do seu meio social, mas que começam a conduzi-lo a um melhor estado de vida.

Enfim, através do censo comum da psicologia, é notória a observação de que o comportamento social influencia muito no comportamento individual, e como o mundo capitalista e globalizado faz com que as pessoas se distanciem de si mesmas e de seus laços familiares. Através deste censo, pode-se começar a pensar em como as pessoas conseguem conceituar um comportamento como sendo “normal”. Talvez várias correntes de pensamento possam surgir, por exemplo, normal é fazer o que os outros fazem, é fazer o que te dá prazer, é ser diferente da maioria. Cientificamente, estas respostas são mais bem esclarecidas através da observação comportamental, foco de estudo da psicologia, que individualmente traça perfis, não através do pensamento, este é totalmente subjetivo e inexplorável, mas, de como o individuo age de acordo com suas atitudes em confronto com as influências externas a ele. Ou seja, empiricamente, pode-se dizer que o trabalho do psicólogo é praticamente de caráter observatório/comportamental.



Referência: Filme: "O oitavo dia", de
Jaco van Dormael.
O autor do texto: Junio Luis Ferreira Sena